16 novembro 2012

CRONICA IMPROVISADA

Minha rima predilecta
É uma rima directa
E pouco rebuscada
Para que possam entender
E não vá acontecer
Que ninguém perceba nada!

O Hélder está a reclamar
Que veio aqui ouvir versar
E só ouve palavreado
Mas por mim isso não há-de ser
Que saio já daqui a correr
Pode ficar descansado!

Vejo também além no bar
O Morais de braços no ar
Fazendo um gesto apressado
E ao Morais também digo
Não te aborreças amigo
Que eu estou quase despachado!

O Aleixo por seu lado
Já com um ar cansado
Vai tentando moderar
Com o seu jeito afável
Vai de modo amigável
Deixando a gente falar

Amigos desculpem o mau jeito
Deste poeta imperfeito
Armado em improvisador
Se eu só versos sei fazer
Nisto não me devia meter
Tal como dizia o doutor!

E continuem a rimar
Não confundam com o remar
Que isso é coisa diferente
Remar contra ventos e marés
É uma coisa só para os Zés
Deste Portugal decadente!

Mas eu não gosto de cansar
Quem me está a escutar
E saio daqui quase a fugir
E vou-me também embora
Na verdade a esta hora
Eu já devia estar a dormir!

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