28 dezembro 2006

FUTEBOL

A malta desconfia

A SIC TELEVISÃO
ARMOU GRANDE CONFUSÃO
NO MUNDO DOS FUTEBOIS
FEZ REVELAÇÕES TAIS
QUE DEIXOU MUITOS AOS AIS
E OUTROS EM MAUS LENÇOIS

FOI O CALHEIROS VIAJAR
SEM SEQUER SE PREOCUPAR
EM PAGAR A FACTURA
E QUANDO LHE FOI PERGUNTADO
RESPONDEU JÁ TER PAGADO
POIS PAGOU LOGO NA ALTURA

MAS A SIC NÃO DESISTE
MAIS UMA VEZ INSISTE
E FAZ ESTA REVELAÇÃO
QUE FOI O PORTO AFINAL
DO SEU PROPRIO CAPITAL
PAGOU ESTA DESLOCAÇÃO

VEM O PORTO ESCLARECER
PAGOU MAS FOI SEM QUERER
OH QUE GRANDE CONFUSÃO
E NAS SUAS DECLARAÇÕES
APROVEITA CORTA RELAÇÕES
COM A SIC TELEVISÃO

DEPOIS FOI A SELECÇÃO
QUE NUMA CONCENTRAÇÃO
FAZ UMA FESTA E TAL
E PAULA VEM DIZER
POR ALGUÉM LHE BATER
FOI PARAR AO HOSPITAL

A FEDERAÇÃO POR SUA VEZ
DIZ QUE AO HOSPITAL JÁ FEZ
UM INQUÉRITO APERTADO
MAS VEJAM LÁ QUE LOUCURA
FOI A FEDERAÇÃO Á PROCURA
NO HOSPITAL ERRADO

MAS A SIC ESTE MÊS
CONTINUA MAIS UMA VEZ
O SEU GRANDE ESTRELATO
MOSTRA ONDE PODE COMPRAR
PASTILHAS PARA SE DOPAR
E GANHAR O CAMPEONATO

OS PRESIDENTES COITADOS
ANDAM MUITO CHATEADOS
COM A SIC TELEVISÃO
DIZEM QUE SÃO BONS RAPAZES
MUITO HONESTOS E INCAPAZES
DE COMETER TAL ACÇÃO!

OS JOGADORES POREM
ANDAM CHATEADOS TAMBEM
DEIXARAM DE SER HERÓIS
AGORA A MALTA DESCONFIA
DEIXA A BANCADA VAZIA
JÁ NÃO VAI EM FUTEBOIS!

(Uma velharia que encontrei no meu baú mas que não tem nada a ver com a realidade .Reafirmo que qualquer semelhança com situações reais é (im)pura coincidência).

27 dezembro 2006

GOTAS

Pequenas Gotas de mim...

EU GOSTO DE CONTAR ASSIM
AS HISTORIAS QUE VOU CRIANDO
SÃO PEQUENAS GOTAS DE MIM
QUE AQUI EU VOU DEIXANDO!

PEQUENAS GOTAS DE ÁGUA
QUE SAEM A TODO MOMENTO
SÃO DOR, ALEGRIA, MÁGOA
QUE ESCORREM DO PENSAMENTO!

GOTA A GOTA VOU JUNTANDO
AQUILO QUE QUERO DIZER
HISTORIAS QUE VOU CONTANDO
PARA QUEM AS QUISER LER!

UMA GOTA, DUAS GOTAS
MUITAS GOTAS A JORRAR
SÃO ESTAS PEQUENAS GOTAS
QUE NA VIDA ME FAZEM SONHAR!

15 dezembro 2006

NATAL

...É o belo momento...

NATAL É COR, LUZ, ALEGRIA
É A NOSSA FANTASIA
VOANDO EM SONHOS DE AMOR
NATAL É O BELO MOMENTO
QUE CELEBRA O NASCIMENTO
DE JESUS, NOSSO SENHOR!

NATAL É A ILUSÃO
É DOCE TRADICÇÃO
É PURA FANTASIA
É O MOMENTO ESPERADO
É O SONHAR ACORDADO
NATAL, É MAGIA!

NATAL É UNIÃO
PAZ, COMPREENSÃO
É AMOR, É VIDA!
É DAR E RECEBER
É ALEGRIA DE TER
A FAMILIA REUNIDA!

08 dezembro 2006

INSTANTANEOS

(Alguns instantâneos que improvisei nas mais diversas situações)

O MEU BAÚ REBUSQUEI
PROCURANDO VERSOS ANTIGOS
ACHEI ESTES QUE DEDIQUEI
A ALGUNS DOS MEUS AMIGOS


(Ao meu amigo “Barriga” que encontrei um dia sem qualquer dente na boca)

BARRIGA COM A BRECA
O QUE NOS ESTÁ A CONTECER
EU, CADA VEZ ESTOU MAIS CARECA
E TU, NEM SEQUER PODES MORDER!?


(Ao amigo Carlinhos)

AO AMIGO CARLINHOS
VEJAM LÁ QUE LOUCURA
ELE FOI CANTAR UNS FADINHOS
E SALTOU-LHE A DENTADURA


(Resposta pronta a um amigo que me estava a chatear)

NUMA RESPOSTA IMEDIATA
DA PONTA DA LINGUA A SALTAR
TU VAI PARA O RAIO QUE TE PARTA
QUE EU NÃO ESTOU PARA TE ATURAR


(Ao amigo “Carapucinha” que estava a tentar dizer uma quadra mas não atinava com a rima)

AO AMIGO CARAPUCINHA
VOU DAR UMA AJUDINHA
PORQUE ELE ESTÁ ATRAPALHADO
ELE ESTÁ HÁ MUITO A TENTAR
UM VERSO SEU RECITAR
MAS O VERSO SAI-LHE FURADO!


(Ao meu amigo “Gordinho” que de repente começou a ficar mais “magrinho”)

DIZ-ME LÁ OH MEU AMIGO
O QUE SE PASSA CONTIGO
QUE ESTÁS A EMAGRECER
DECERTO PERDESTE A CABEÇA
E PARA QUE ISSO ACONTEÇA
TU DEIXASTE DE COMER


(A um casal de namorados que se beijava)

EU AGORA VOU DIZER
O QUE ESTOU AQUI A VER
QUASE NÃO QUERO ACREDITAR
EU VEJO UMA MOÇA LOUCA
COM A BOCA NOUTRA BOCA
ATÉ PARECE QUE LHE FALTA O AR


(A amiga Silvia que é uma acordeonista de nomeada e que certa vez tocava e cantava, ai dá-me um beijo, ai dá-me lá...)

OH SILVIA TOMA CUIDADO
COM O QUE ESTÁS A CANTAR
OLHA QUE O TEU NAMORADO
PODE OUVIR E NÃO GOSTAR


(A alguém que me perguntou a razão de tanto ruído)

PERGUNTARAM HÁ BOCADO
O QUE SE TERÁ PASSADO
PARA TÃO GRANDE REBOLIÇO
E EU RESPONDI NUM REPENTE
QUE ISSO É CÁ COM A GENTE
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO


(Ao amigo Manuel que se recusava a acompanhar o grupo)

EU NÃO CRITICO O MANUEL
E NEM LHE RATO NA PELE
POR EU NÃO GOSTO DISSO
CADA UM É LIVRE DE ESCOLHER
AQUILO QUE QUER FAZER
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO


(Ainda para o meu amigo Manuel)

MANUEL QUE ÉS JARDINEIRO
EU OIÇO UM DIA INTEIRO
TUAS PALAVRAS A RIMAR
TU VERSAS DE IMPROVISO
E NO MOMENTO PRECISO
DIZES COISAS DE ENCANTAR


(A justificação depois de uma rima não conseguida)

HÁ POUCO QUANDO ME ENGANEI
NÃO SEI BEM O QUE PENSEI
MAS FIQUEI ATRAPALHDO
DEPOIS NEM SEI BEM O QUE FIZ
FOI COMO SE PRENDESSE UMA RAIZ
NO REGO DO MEU ARADO


(As desculpas depois de uma rima atrevida)

DESCULPEM O QUE DISSE HÁ BOCADO
MAS NÃO QUIS SER MALCRIADO
A TODOS EU PEÇO PERDÃO
MAS NA ANSIA DE RIMAR
DISSE O QUE VINHA A CALHAR
E SAIU-ME UM PALAVRÃO


(Ao amigo Álvaro Passos)

AO ALVARO PASSOS EU DIGO
QUE NÃO HÁ COMO ELE OUTRO AMIGO
QUE NOS DEI TANTA ATENÇÃO
POR ISSO AFIRMO COM CARINHO
QUE ELE SEMPRE SERÁ O PADRINHO
DA CHAROLA DA CONCEIÇÃO


(Ao Sr. Presidente da Camara)

OH AMIGO E SR. PRESIDENTE
DIGA LÁ AQUI Á GENTE
POR QUAL FOI A RAZÃO
QUE FORAM FAZER UMA LIXEIRA
MESMO ALI JUNTO Á RIBEIRA
NA ENTRADA PARA A CONCEIÇÃO

RATOS, RATINHOS, RATÕES
ANDAM NO MEIO DOS PAPELÕES
NUMA GRANDE CHIADEIRA
POR ISSO O NOSSO CLAMOR
PEDINDO MAIS UMA VEZ POR FAVOR
TIREM-NOS DALI A LIXEIRA


(Ao amigo do meu amigo)

SOU AMIGO DO MEU AMIGO
QUE OUTROS AMIGOS TEM
NA VIDA QUEM É AMIGO
TEM MUITOS AMIGOS TAMBÉM


(Saudação aos amigos presentes)

FAÇO VERSOS VERSOZINHOS
RODRIGUES E RODRIGUINHOS
CONFORME A INSPIRAÇÃO
E NESTES VERSOS QUE FAÇO
QUERO DAR UM GRANDE ABRAÇO
AOS AMIGOS QUE AQUI ESTÃO

03 dezembro 2006

AS CHAROLAS



"Contribuição para o seu conhecimento"

No Algarve, sul de Portugal, chama-se "charola", a um grupo organizado, de pessoas que nos dias de "Ano Novo" e de "Reis", saem à rua para ir de casa em casa, tocando e cantando versos em louvor ao Deus Menino e "tirando vivas".

Tradicionalmente o grupo apresenta-se em tom de festa, com fitas coloridas na lapela, decorando os instrumentos musicais, estandartes e a "charola", com fitas idênticas.
Anunciando a sua presença com o lançamento de foguetes, aproxima-se em procissão, da casa ou local onde pretende entrar para cantar, com um ou dois estandartes e a "charola" na frente, tocam uma marcha ou paso-doble.

A designação de "Charola" advém  da pequena "caixa" onde simbolicamente transportam a imagem do "Deus Menino", que vão mostrando aos presentes ao mesmo tempo que pedem esmola.

No passado as pessoas costumavam beijar a imagem e o grupo cantava:
"Cumprimos o nosso destino 
Por todo o lado a cantar, 
Nós trazemos o Deus Menino, 
Para quem O quiser beijar!".

As Charolas têm raízes medievais na tradição de na época natalícia, cantar "loas" ao Deus Menino e no final da actuação atirar "chacotas" em honra dos anfitriões e a pedir esmola.

Assim, uma Charola é muito mais do que o seu simples reportório musical, qualificando-se como uma ancestral manifestação cultural que felizmente em Portugal, ainda perdura no sotavento algarvio, concelhos de Faro, S. Brás de Alportel, Olhão, Tavira, Castro Marim e Vila Real de Sto. António.

Salvo raras excepções as Charolas existem e são naturais dos pequenos lugares, sítios e aldeias, onde têm as suas raízes, desenvolvem a sua actividade e são recebidas com apreço, actuando entre o Ano Novo e os Reis, nos mais diversos locais, desde casas particulares, passando pelos cafés e outros locais públicos de convívio, até aos palcos dos teatros municipais.

Apresentam musicas e versos muito simples, ditos populares, sem grandes requisitos artísticos, sendo sobretudo pela celebração das datas evocadas que prendem a atenção de todos aqueles que ano após ano, assistem ás suas actuações.
A maior concentração de grupos surge no concelho de Faro, nas freguesias de Montenegro, Conceição, Estói e Sta. Barbara de Nexe.

Embora com a mesma designação, nem todos os Grupos têm a mesma composição a nível de instrumentos musicais, reportório e outros elementos característicos.

Elementos comuns em todos os grupos:
  •  “Estandartes”, um ou dois, com o nome da Charola e o do Clube ou associação a que pertencem.
  • "Caixa do Menino" (Charola), onde se transporta simbolicamente o "Menino Jesus" . A "caixa do Menino" mantém-se na frente do grupo até terminar o "canto velho". Quando começam as "vivas" o elemento do grupo que a transporta vai deambular por entre a assistência, a fim de mostrar o "Menino" e recolher os donativos.
  • "Apito", a pessoa do grupo que tem o apito normalmente o principiador (começador) dirige a actuação da charola utilizando-o para dar inicio e terminar todos os números e ainda para dar entrada ao elemento que vai dizer ou “tirar a viva”. Cada grupo terá o seu código de apitos mas na maioria é mais ou menos assim:
  1. Um apito para chamar a atenção do grupo que se vai iniciar o número e ao segundo apito inicia-se;
  2. Um apito também para durante a valsa das vivas, chamar a atenção do grupo e fazer uma pausa na musica para que seja feita (dita) a viva;
  3. Dois apitos seguidos para terminar o número.
Nos instrumentos musicais, o acordeão é um elemento comum em todas as Charolas, assim como as castanholas e os pandeiros, acrescentando depois conforme os grupos, outros tais como, os ferrinhos , o saxofone, o clarinete, o trompete, violas, banjos e nalguns casos, o violino.

No canto os grupos apresentam normalmente dois elementos, designados por “principiadores ou começadores”, um para o “canto velho” e outro para o “canto novo”, sendo o coro (os respondedores) feito pelos elementos da “pancadaria”  isto é, os tocadores de castanholas, pandeiros e ferrinhos.

No reportório existem também algumas diferenças sendo a maior para as Charolas de Sta Barbara de Nexe que não cantam ao “Menino” .

Nas outras o reportório é mais ou menos assim:
  1.  Entrada (marcha ou passo doble)
  2. Canto Velho (canto ao Deus Menino com estilo antigo no "Dia de Reis" os versos iniciais mudam ligeiramente) (*)
  3. Valsa (nas Charolas de Faro e S. Brás Alportel com “Vivas”(**)
  4. Canto Novo (***) (canto ao Deus Menino com estilo diferente do canto velho)
  5. Saída (marcha)
Notas: 
(*) Embora com o mesmo tema naturalmente que cada Charola terá os seus cantos velho e novo, assim como o restante reportório, diferentes das outras. 
No Canto Velho, os respondedores repetem o verso do principiador (começador).

(**) As vivas são feitas em verso, em forma de quadras ou cestilhas mais ou menos improvisadas para saudar, agradecer ou criticar e a pedir a esmola.
O elemento que vai tirar ou fazer a viva, faz sinal ao elemento do apito ao que ele lhe acena confirmando e de seguida apita, para informar o grupo e fazer pausa na música. A viva pode ser dita por qualquer pessoa mesmo que não faça parte da charola,

(***)  De inicio a charola tradicional apresentava o canto e terminava com as chacotas. 
Mais tarde foi adicionado um canto que passou a designar-se por "canto novo".
No Canto Novo, os respondedores cantam um estribilho normalmente evocativo da charola, da tradição, etc..

As Charolas de Bordeira e restante freguesia de Sta. Barbara de Nexe, apresentam um único canto designado por “estilo” que não louva nem faz referência ao “Deus Menino”.
Um, dois ou mais "começadores" cantam de improviso sobre um tema escolhido. O coro responde com um estribilho evocativo da tradição, da charola, etc..

Como tradição oral, as Charolas têm sofrido naturais transformações ao longo dos tempos sendo que actualmente se podem assinalar alguns costumes que em poucos anos se perderam como é o caso da quase inexistência dos desfiles para entrada e saída do local da actuação, do lançamento dos foguetes  e também da extensão da época de actuações que pode ir até ao final de Janeiro.
Também actualmente as tocatas são mais elaboradas, os grupos são mais numerosos actuando principalmente em Festivais e Encontros de Charolas, perante publico mais conhecedor e exigente.

No início do século vinte, após a implantação da Republica em Portugal, as charolas chegaram a ser ilegais por uma lei que proibia todas as manifestações religiosas fora das igrejas mas ao cabo de alguns anos essa lei foi revogada e a partir de 1918 surgem de novo, com as apresentações públicas.

Talvez devido a essa proibição, os grupos reaparecem com algumas alterações ao reportório original da charola:

  • Alguns não cantam em louvor ao “Deus Menino” (deixam de ser uma manifestação religiosa)
  • Outros embora apresentem a musica não atiram as “chacotas” (uma das razões da proibição)
  • A maioria substitui as satíricas chacotas por amigáveis “vivas”
  • Também a maioria acrescenta a seguir à valsa um canto novo com o mesmo tema (o nascimento de Jesus) mas com estilo diferente.
Num passado recente os “charoleiros” não eram bem vistos pelas gentes da cidade, sendo designados por alguns como um grupo de embriagados.

Na verdade, essas pessoas não compreendiam que o facto de os charoleiros andarem todo um dia de casa em casa onde sempre eram recebidos com a “mesa posta”  alguns excessos aconteciam mesmo que involuntários.

Nos dias de hoje, a situação é muito diferente,  aos poucos mudaram-se atitudes, formas de pensar  e agora os charoleiros, são compreendidos, respeitados e bem vindos até nos grandes teatros municipais.

A actuação das Charolas é um tanto ou quanto efémera porque actuam apenas no início do ano principalmente no dia 1 “Ano Novo” e no dia 6 “Reis” no entanto na maioria dos grupos a preparação e recolha do reportório, vai decorrendo ao longo do ano, juntando-se todo o grupo no inicio de Novembro para os ensaios gerais bissemanais até ao final do ano.

As actuações dos grupos têm tradicionalmente inicio logo após a passagem de ano, ainda na noite ou logo pela manhã, visitando casas particulares, locais públicos tais como cafés, restaurantes e Festivais de Charolas.

No primeiro dia do ano, realizam-se normalmente Festivais ou Encontros de Charolas, em Vila Nova de Cacela, Luz de Tavira, Marim, Estoi, Sta. Barbara de Nexe, Machados e S. Brás Alportel.

No dia de "Reis" realiza-se o Festival de Bordeira.

O Festival de Charolas de Faro, realiza-se normalmente no primeiro Domingo a seguir ao Ano Novo o que acontece também em Tavira.

A Conceição de Faro também realiza o seu Festival de Charolas, em data a designar (Sábado ou Domingo a seguir ao ano Novo).

Actualmente devido ás várias solicitações as actuações das charolas estendem-se até ao final do mês de Janeiro.

Os grupos são constituídos por cerca de vinte a trinta elementos, de ambos sexos mas maioritariamente por homens.

A época das actuações termina com um jantar de convívio que normalmente inclui também os familiares mais próximos, uma forma de compensá-los por todos os contratempos que os ensaios e actuações do grupo, sempre causam nomeadamente ao agregado familiar.

(Esta descrição é feita do ponto de vista de um ex-elemento da Charola da Casa do Povo de Conceição de Faro  certamente terá algumas inexactidões, assim por favor, se notar alguma e quiser contribuir, deixe a correcção em forma de comentário o que desde já agradeço)
Obrigado
JJRodrigues