09 janeiro 2009

CHAROLAS E AS VIVAS

A propósito de Charolas deixo aqui algumas rimas que fiz no inicio deste ano, em resposta a outras que ouvi …

Ao Dr. Valério Bexiga que em certa altura afirmou na Casa do Povo de Estoi que as Charolas da Conceição e de Marim ao apresentar no reportório um Paso Doble, estavam a tocar música de tourada.

Não alimentando confusões
Digo ao Dr. Valério também
Que em matéria de Tradições
Cada um guarda as que tem!


Ao amigo Custodio Reis que ao iniciar o Canto Novo afirmou que novo é sempre novo

Novo é sempre novo
Diz o Custodio amigo
O natural é que o novo
Com o tempo se faz antigo!


Ao amigo José Filipe (Barriga) que afirmou que eu era "Barriga" também.

Meu avô era Barriga
Meu pai Barriga é
Mas para gente amiga
Eu atendo só por Zé!


Outra vez ao amigo José Filipe que ao tentar improvisar não atinou com a rima

José Filipe amigo
O que se passa contigo
Que não conseguiste rimar
Foi inspiração que faltou
Ou foi algo que se passou
Que te deixou a gaguejar?


Ao amigo João Faustino que me pediu para fazer uma das minhas

Estudadas, pensadas
Ás vezes mal ensaiadas
Mas ditas do coração
E se isto não lhes bastar
Tenho rimas até pra dar
Em qualquer ocasião!


Ás Charolas de Bordeira que se recusam orgulhosamente a cantar ao Menino, mas que inexplicavelmente comemoram em festa, o “Dia de Reis”.

Em Bordeira no dia seis
É feriado já se vê
Mas se não celebram os Reis
Então comemoram o quê?


Ainda ás Charolas de Santa Bárbara de Nexe e Bordeira que na Valsa das Vivas, dizem tudo menos vivas, utilizando os seus versos para criticar tudo e todos.

Com amizade verdadeira
Espero que não levem a mal
Mas estas vivas de Bordeira
Parecem quadras de Carnaval!

E agora vou terminar
Porque não quero chatear
É a última rima que faço
Desculpem a brincadeira
Aos amigos de Bordeira
Deixo aqui um forte abraço!

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